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O presente livro pretende inserir-se em uma área de estudo e pesquisa incipiente em nosso país: a relação escola e família e a formação da criança em sua plenitude. Ele traz alguns temas relevantes e que permeiam as discussões entre as duas instituições, tais como: violência doméstica, alienação parental e depressão, sexualidade, aprendizagem e desenvolvimento infantil, transtorno de ansiedade, bullying, afetividade e o brincar. Com linguagem acessível, visa oferecer reais contribuições para as reflexões de pais e professores, auxiliando-os a conhecerem-se, compreenderem-se e reconhecerem-se mutuamente como parceiros no processo educativo das crianças.
A queixa escolar vem sendo estudada na Psicologia há muitos anos. Inicialmente, pensava-se que a falha, de origem biopsicológica, era de culpa do aluno, sendo este o único responsável pelas suas dificuldades. Após isso, criaram teorias que culpabilizavam suas famílias e a explicação era de origem socioeconômica. O sistema escolar também foi pensado como responsável pelas dificuldades apresentadas pelos alunos. Apesar da relação família-escola ser fator importante no surgimento de dificuldades escolares, ainda não existe uma comunicação produtiva entre essas. Essa forma de pensar a queixa escolar leva as famílias a buscarem atendimento em clínicas psicológicas para as queixas escolares de seus filhos. Considerando famílias e uma escola de uma cidade do interior do estado de São Paulo, de maneira interconectada e lançando um olhar sistêmico sobre as queixas escolares, este livro busca compreender a relação família- escola, sem procurar culpados para a dificuldade da criança.
Muitos foram são os fatores que justificaram a realização desta pesquisa sobre a relação professor-escola-família na educação da criança de 4 a 6 anos de idade, dentre eles, as constantes mudanças históricas, sociais, econômicas e culturais vivenciadas pelas duas instituições (escola e família) na atualidade. Quanto aos objetivos este trabalho de pesquisa teve como objetivo geral: pesquisar sobre a relação professor-escola-família na educação da criança de 4 a 6 anos na instituição de ensino. Já, os objetivos específicos buscaram: investigar como os professores, as famílias e a equipe técnica (direção e coordenação) concebem a relação entre si; e verificar quais são as estratégias utilizadas pela escola a fim de viabilizar a participação das famílias e dos professores na educação da criança de 4 a 6 anos. O estudo em questão trata-se de uma pesquisa etnográfica, do tipo estudo de casos, que realizou-se em duas escolas, uma pública e uma privada, localizadas na região central da cidade de Londrina, Paraná.
A escola sempre teve um papel fundamental na civilização, e hoje, além de ensinar para a cidadania e para o trabalho, tem também a responsabilidade de repassar valores fundamentais para o indivíduo. O presente estudo teve como objetivo analisar o papel da escola e da família frente à aprendizagem dos alunos do 5o ano do Ensino Fundamental da EMEF Jean Piaget, em Parauapebas. Como família e escola se ajudam, até onde e quais as responsabilidades que cada um desses entes – família e escola – assumem em face da construção de valores, atitudes positivas e da formação efetiva da escolarização das crianças. Para dar conta desse intento, o presente estudo foi conduzido a partir do cunho metodológico quantitativo, voltado a um levantamento de campo (survey). Para coleta de dados utilizamos um questionário com perguntas abertas e fechadas para os professores e a equipe técnico-gestora da escola e um questionário com perguntas fechadas para pais/responsáveis e alunos, esses foram visitados em suas residências. Os resultados apontam que, de fato, família e escola são dois importantes e imprescindíveis elos de uma construção qualitativa da educação que se propõe: nem família, sozinha, nem escola, sozinha, dão conta de tamanha responsabilidade. É preciso que haja e se fortaleça a parceria entre ambas instituições. O que se constata é que a hipótese de que a transmissão de valores e saberes fundamentais à vida, que deveria ser uma iniciativa da família, nem sempre ocorre lá no seio familiar, mas que vêm esta sendo integrada ao processo de ensino aprendizagem, num processo que silenciosamente vai se repassando à escola e aos professores a missão pela transmissão de valores. Fica claro também que o apoio da família aos trabalhos desenvolvidos no ambiente escolar é um importante aliado para o êxito na construção do saber e reelaboração de princípios e valores tão caros à sociedade. Assim, constata-se que a relação família e escola é imprescindível para aprendizagem dos alunos, atuando de forma efetiva na formação de sujeitos capazes de atuarem positivamente em face dos problemas e desafios da vida moderna, quer seja no âmbito individual ou profissional, fortalecendo o convívio social.
This book provides a “context” of discussion for researchers and educational experts in order to rethink the relationship between actors, practices and borders within the educational contexts. The research in educational psychology has often challenged the concept of “educational context”. According to the different theoretical frameworks, the construct of contexts, their borders and the dimensions to be taken into account have all been defined in different ways. The book offers a reflection that goes from theory to practice and backward from practice to theory. The main research questions the book addresses are how actors, i.e. teachers, parents and students, educators and professionals, with their own identity and social representations, build their educational practices or their shared cultural spaces where knowledge is generated, defining the borders of the educational contexts. The book proposes that a border is a type of membrane within and outside the educational setting bringing together different actors, groups and cultures. The book presents the perspectives of scholars and educational experts from various parts of the world, including Brazil, Argentina, Italy, Japan, and the United Kingdom. They shed light on what happens at the border in different cultural contexts and what the relationship is between the educational setting and the other life contexts or micro-cultures.
Esta obra discorre sobre o tema, a importância da família na formação dos filhos explorando e questionando elementos como o dever dos pais em acompanhar seus filhos na escola, a necessidade do acompanhamento familiar do aluno nas series iniciais, considerado momento cauteloso no crescimento e na vida escolar da criança, desenvolvimento no aprendizado, escola, família e desempenho escolar, harmonia entre escola e familiares, a responsabilidade dos pais para com eles em relação a constituição. Por fim, as novas tecnologias , como computador, televisão e outros aparelhos, de certo modo, tem influenciado negativamente as famílias. O aconselhável seria desde a infância a família adotar hábitos corretos no uso deles, conscientizando as crianças que tais aparelhos são frutos da inteligência do homem e no futuro é a nova geração quem continuará nesse processo.
À medida que as sociedades se tornaram mais complexas, percebeu-se a necessidade de uma instituição social encarregada da transmissão do patrimônio cultural acumulado aos seus novos membros, levando a família a perder parte de suas funções para a escola. Desde então, famílias e escolas negociam fronteiras quando se trata da educação de crianças e adolescentes. Família e escola se tornaram partes de um casamento indissolúvel que vem enfrentando desafios na convivência. Famílias definidas por novos parâmetros que privilegiam os laços de afeto e o apoio entre seus membros multiplicam-se em diferentes configurações familiares no contexto da sociedade contemporânea e chegam à escola com novas expectativas e demandas. Escolas desafiadas por alunos que se reconhecem como sujeito de direito, pressionadas pelas famílias e "vigiadas" pelo Estado, rediscutem seu papel social. A interação inevitável entre escolas e famílias enquanto principais responsáveis pela socialização das novas gerações se torna cada vez mais tensa, marcada por desafios e acusações mútuas. Discutir essa relação é o único caminho para construir uma parceria que favoreça a aprendizagem dos filhos-alunos, que não podem prescindir desses agentes. Reunir experiências que mostram as possibilidades de escutar cada uma das partes envolvidas, identificando suas possibilidades e limites, promover o diálogo e a ação solidária criando uma interação que privilegie o trabalho compartilhado são os objetivos deste livro.