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Aqui se apresentam as ideias que, desde Platão e Aristóteles até hoje, fundamentam a teoria literária. A linguagem é simples, clara e precisa; um livro para todos os níveis que aborda: os conceitos básicos e as modernas pesquisas feitas sobre os gêneros literários, as teorias críticas, a literatura comparada e as teorias "pós-modernas", o formalismo russo, a estilística, o , new criticism, o estruturalismo, a semiologia, a crítica neomarxista, a teoria da recepção, a noção de Modernidade e Pós-modernidade, o pós-estruturalismo, a genealogia de Foucault, a desconstrução, a teoria pós-colonial, o feminismo, a dialética hegeliana e a crítica dos valores de Nietzsche, o , o cinema, a TV, o belo, o best-seller mito, o trágico, o fantástico, a psicologia filosófica de Bachelard, a crítica psicanalítica, os conceitos básicos da teoria literária, a definição do que seja literatura, a natureza do fenômeno literário. Aborda ainda as finalidades da literatura, seu objeto, sua função social, origens, desenvolvimento através da história, caracterizando as várias linhas da crítica literária.
Esta edición conserva las características de la obra original, al mismo tiempo incorpora nuevos materiales referentes a los trabajos en el ámbito del materialismo cultural, la teoría poscolonial, la teoría feminista, las teorías negras británica, afroamericana, asiática y caribeña, y también sobre la teoría gay, lesbiana y queer.
PREFÁCIO Um livro científico-didáctico que não se renove, com o espírito de rigor que deve caracterizar a docência e a investigação universitárias, é um livro condenado a morte breve. Assim, naturalmente, reescrevemos de novo, na sua maior parte, esta nossa obra, cuja primeira edição foi publicada em 1961. Na última década, a Teoria da Literatura, em particular no seu interface com outras disciplinas, conheceu profundas modificações. Nesta edição, procurámos informar o leitor sobre tais modificações, expondo e analisando novos conceitos, novas orientações metodológicas e novas construções teóricas. O conhecimento científico progride e consolida-se através da elaboração, da discussão e da eventual convalidação de novas teorias não por idolatria da novidade, mas por uma exigência inderrogável da própria racionalidade científica. A consciência de que, no âmbito das ciências empíricas, não existem teorias definitivas, teorias imutavelmente verdadeiras, deveria ser o pressuposto epistemológico fundamental de todo o ensino universitário. A racionalidade cientifica, todavia, se é incoadunável com o fixismo teorético, é incompatível também com qualquer espécie de cepticismo ou de relativismo gnoseológicos que impliquem a corrosão dos próprios fundamentos dessa racionalidade e gerem a confusão anarquizante de conceitos, métodos, etc. Estes problemas revestem-se da maior relevância na transmissão escolar do conhecimento científico, porque está em causa nesse processo não só a natureza e a qualidade dos conteúdos cognitivos comunicados, mas também uma lição, implícita senão explícita, sobre a lógica e a axiologia desse mesmo conhecimento. Um livro científico-didáctico não deve ser nem um formulário reducionista, nem um manual dogmatizante, nem um repositório heterogéneo e caótico de informações, destituído de coerência teorética. Não deve escamotear os problemas e as dificuldades, não deve impor ou insinuar soluções ideologizantes, não deve desorientar, confundir ou ludibriar intelectualmente o seu leitor-aluno. Um livro científico-didáctico, em suma, não deve ser ''oportunista sob nenhum aspecto- nem pela ostentação da novidade pela novidade, nem pelo enfileiramento em qualquer corrente ideológica, nem pela busca do êxito comercial. Estas breves reflexões, na sua essencialidade, exprimem um ideal universitário que sempre nos orientou e que se foi fortalecendo e depurando com o decurso dos anos. Um ideal que deflui de uma atitude mental, que se funda numa filosofia do conhecimento, que deriva de uma determinada concepção da Universidade, mas que se enraíza, antes de tudo, numa ética do conhecimento e numa ética do exercício da docência universitária. Uma ética aceite e praticada independentemente das circunstâncias do tempo e da fortuna e, muitas vezes, contra as circunstâncias do tempo e da fortuna. Indiana University / Bloomington, Setembro de 1981. VÍTOR MANUEL DE AGUIAR E SILVA Índice 1. Os conceitos de literatura e literariedade 2. O sistema semiótico literário 3. A comunicação literária 4. Géneros literários 5. A periodização literária 6. Maneirismo e Barroco 7. Classicismo e Neoclassicismo 8. Rocócó, Pré-Romantismo e Romantismo 9. O texto literário 10. O romance- história e sistema de um género literário
Qual é o valor do poeta onde nada se dá por ele? Qual é o preço do que tem valor inestimável, e não é estimado? Qual é o valor da palavra na era do best-seller? Será o valor da arte proporcional ao preço? O que significa a arte ser transformada em mercadoria? Como se impõem hoje obras ao público pela escola e pela propaganda? Qual é a relação entre valor artístico e preço de uma obra? Qual será a sequela para pessoas e países se as escolas não formarem o gosto artístico? Se o preço expressa o valor do trabalho social médio para produzir a mercadoria, como a criação genial escapa a essa mediania e pode ser reconhecida? Que chances tem o artista num meio que o deixa à margem se ele depende, para produzir e ser veiculado, da valorização de um mercado que não o reconhece? Como apreciar o que apenas estetiza dogmas do poder? Qual é a relação da arte com a verdade e a liberdade? Essas são algumas da questões inquietantes que atravessam esse livro, feito no jogo entre grandes pensadores da dialética, obras literárias clássicas e problemas atuais. Aqui se mostra como poderia ser uma teoria literária que não seja mera introdução ao cânone nacional, mas que busque o desideratum de ajudar a sentir e pensar.