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Salud y enfermedad se expresan en el cuerpo, y éste habla por tanto de manera nítida a través de la enfermedad. Sin embargo, estos conceptos resultan tremendamente variables según los contextos culturales en los que se asienten, representándose así el ser humano como una entidad plural y relativizada por la antropología. En este sentido, cabría decir que se impone la necesidad de un entendimiento intercultural entre las ideas de cuerpo y persona, y el intercambio de saberes médicos que en cada lugar se reconocen para procurar la salud. Un debate en el que desgraciadamente suele pesar el etnocentrismo de diferentes profesionales de la salud procedentes de un sistema biomédico occidental que muchas veces ignora estas concepciones diferentes, ocasionalmente las desprecia o se muestra incapaz de integrarlas a sus propios modelos. El volumen busca explorar la posibilidad y complejidad de las actuaciones sanitarias entre agentes y usuarios de culturas y contextos diferenciados de América Latina. Su propósito no es otro que el de favorecer la reflexión sobre aplicaciones teóricas y prácticas que la perspectiva intercultural puede ofrecer en el dominio de la salud, un tema tan en boga y a la vez tan necesitado de revisión crítica.
The Handbook of Latin American Environmental Aesthetics offers a comprehensive overview of Latin American aesthetic and conceptual production addressing the more-than-human environment at the intersection between art, activism, and critique. Fields include literature, performance, film, and other audiovisual media as well as their interactions with community activisms. Scholars who have helped establish environmental approaches in the field as well as emergent critical voices revisit key concepts such as ecocriticism, (post-)extractivism, and multinaturalism, while opening new avenues of dialogue with areas including critical race theory and ethnicity, energy humanities, queer-*trans studies, and infrastructure studies, among others. This volume both traces these genealogies and maps out key positions in this increasingly central field of Latin Americanism, at the same time as they relate it to the environmental humanities at large. By showing how artistic and literary productions illuminate critical zones of environmental thought, articulating urgent social and material issues with cultural archives, historical approaches and conceptual interventions, this volume offers cutting-edge critical tools for approaching literature and the arts from new angles that call into question the nature/culture boundary.
O trabalho de reconstituição da história da filosofia na Antiguidade se confunde com aquele da investigação sobre os processos de transmissão, de recepção e de discussão dos textos. E, no caso dos Pré-Socráticos, isso se traduz no exame crítico dos testemunhos e comentários gerados no contexto da discussão de suas teses e dos fragmentos de obras originalmente elaboradas nos duzentos anos da primeira idade da filosofia grega, e citados ao longo de pelo menos um milênio por diversas gerações de autores antigos que se debruçaram sobre o seu pensamento. Estas são as nossas principais fontes para o estudo deste período da história do pensamento antigo: graças a esses autores dispomos de um material literário responsável por consolidar um rico e complexo fenómeno de recepção que permitiu, historicamente, a efetiva constituição de um legado dessas obras perdidas em sua original integridade. Nesse processo de transmissão, pelo menos duas perspectivas se distinguem e se complementam: aquela da historiografia filosófica e aquela da doxografia. Diante delas, uma habilidade se delineia e se impõe ao estudioso dos primeiros tempos da filosofia: é preciso saber ler os textos. Isso pressupõe, entre outras coisas, que se dê a devida atenção ao contexto em que cada fragmento de pensamento foi transmitido (quando isso é possível) e à discussão suscitada pelas teses nele expostas, à intertextualidade de cada uma das fontes de que dispomos para abordar um determinado pensador e suas ideias, além de um cuidadoso manuseio das ferramentas da paleografia e da filologia. Uma obra em particular foi responsável, no início do século XX, por atrair a atenção dos estudiosos para esse período da Filosofia Antiga. Trata-se dos Fragmente der Vorsokratiker,de Hermann Diels, coletânea posteriormente revista e incrementada com as contribuições de Walther Kranz. A coletânea por eles estabelecida se tornou uma primeira referência para os estudos que se seguiram sobre um ou outro autor, sobre uma ou outra tradição do que se convencionou denominar de "filosofia pré-socrática". Com efeito, para além do terreno das traduções e do estabelecimento de texto das coletâneas dos Pré-Socráticos, o âmbito dos estudos consagrados aos primeiros pensadores da tradição filosófica vem assistindo nos últimos anos a um crescimento significativo do número de pesquisadores, estudantes e professores que passaram a se interessar e se ocupar, de maneira mais direta e duradora, do pensamento filosófico desse período da Antiguidade Grega, que se inicia na transição do século VII para o VI a.C. e se estende até o século V a.C. Em toda a América Latina dissertações e teses, artigos, livros e capítulos de livros vêm sendo dedicados aos principais representantes deste período, abordando uma grande variedade de temas e problemas, e adotando diferentes perspectivas metodológicas, contribuindo para fomentar uma comunidade de estudiosos votados a este campo de estudo e pesquisa, que vem se consolidando nos últimos anos e se encontra em franco movimento de expansão. Os textos são apresentados na língua original e traduzidos para o inglês.