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A obra Inclusão: do discurso às práticas é uma obra organizada com 18 artigos escritos por especialistas, na área de inclusão de pessoas com deficiência, que apresenta discussões sobre Políticas e Práticas de inclusão de pessoas com necessidades educacionais especiais, nos diferentes níveis de ensino. As discussões revelam a urgência de um debate que crie oportunidades e consolide as ações para garantir o acesso e a permanência de pessoas com deficiência no âmbito escolar. As reflexões e proposições reconhecem a diversidade humana como condição sine qua nom para a construção de uma sociedade que respeite as diferenças e a diversidade humana. A obra está organizada em três áreas temáticas: inclusão no ensino superior; práticas de inclusão e ações extensionistas, com foco na diversidade; e educação de surdos.
Neste livro, O professor de apoio: reflexos e desdobramentos das políticas públicas de inclusão na educação especial, em breve histórico, remetemo-nos ao contexto da inclusão pelos movimentos sociais e às iniciativas de políticas públicas iniciadas na década de 1990 até aos momentos contemporâneos sobre a prática de um mercado neoliberal e a globalização mundial, seguindo o entendimento do filósofo francês Michel Foucault no que define como "discurso". Não se trata do que as lutas ou os sistemas de dominação o definem, mas a motivação sobre aquilo por que se luta e pelo que se quer tomar poder. Nesse contexto o discurso da inclusão no contexto educacional tem se constituído de forma cada vez mais densa e tomado como verdadeiro, e ir contra esse discurso é ir contra as tendências do que se convencionou como normal. Dessa forma, o papel do professor de apoio para estudantes público da educação especial na concepção de uma educação inclusiva, e as políticas públicas referentes à atuação desse profissional, são recentes no contexto do cenário da educação brasileira e merece ser analisado. Neste livro abordamos a análise do discurso nas diferentes redes de ensino do país de forma sintética, mas especificamos as abordagens políticas e práticas discursivas decorrentes nas redes de ensino de âmbito federal, estadual e municipal de Uberlândia/MG. O diferencial desta obra está na análise do discurso entre o que se tem de políticas públicas na rede municipal de ensino de Uberlândia com as práticas discursivas observadas em duas escolas – campos de pesquisa na atuação dos professores de apoio e no contingente de profissionais envolvidos com a presença desse profissional na escola. Será uma forma de incluir os estudantes com deficiência na rede regular de ensino ou uma forma de controle sobre esses estudantes para que o discurso da inclusão seja fortalecido? Será que é uma prática de inclusão ou a presença do professor de apoio em sala de aula age na contramão do discurso da proclamada inclusão escolar?
O livro aponta para a emergência de outros estudos sobre a educação inclusiva e, por extensão, para possíveis ajustes nas práticas escolares, mormente no que tange à representação dos diferentes discursos ‘polidos’ instituídos socialmente.
Neste livro, O professor de apoio: reflexos e desdobramentos das públicas de inclusão na educação especial, em breve histórico, remetemo-nos ao contexto da inclusão pelos movimentos sociais e às iniciativas de públicas iniciadas na década de 1990 até aos momentos contemporâneos sobre a prática de um mercado neoliberal e a globalização mundial, seguindo o entendimento do filósofo francês Michel Foucault no que define como "discurso". Não se trata do que as lutas ou os sistemas de dominação o definem, mas a motivação sobre aquilo por que se luta e pelo que se quer tomar poder. Nesse contexto o discurso da inclusão no contexto educacional tem se constituído de forma cada vez mais densa e tomado como verdadeiro, e ir contra esse discurso é ir contra as tendências do que se convencionou como normal. Dessa forma, o papel do professor de apoio para estudantes público da educação especial na concepção de uma educação inclusiva, e as públicas referentes à atuação desse profissional, são recentes no contexto do cenário da educação brasileira e merece ser analisado. Neste livro abordamos a análise do discurso nas diferentes redes de ensino do país de forma sintética, mas especificamos as abordagens e práticas discursivas decorrentes nas redes de ensino de âmbito federal, estadual e municipal de Uberlândia/MG. O diferencial desta obra está na análise do discurso entre o que se tem de públicas na rede municipal de ensino de Uberlândia com as práticas discursivas observadas em duas escolas campos de pesquisa na atuação dos professores de apoio e no contingente de profissionais envolvidos com a presença desse profissional na escola. Será uma forma de incluir os estudantes com deficiência na rede regular de ensino ou uma forma de controle sobre esses estudantes para que o discurso da inclusão seja fortalecido? Será que é uma prática de inclusão ou a presença do professor de apoio em sala de aula age na contramão do discurso da proclamada inclusão escolar?
Essa obra trata das muitas faces da inclusão social e escolar de crianças e jovens matriculados em escolas públicas brasileiras. Como pais de crianças com deficiência veem a inclusão escolar de seus filhos? O que se destaca nos enunciados de alunos, professores e moradores de um quilombo sobre a educação formal nesse universo? Que relações estabelecer entre os processos educativos da criança cigana no acampamento e na escola? Questões como essas serviram de base para os capítulos dessa obra, que procura analisar tanto aspectos do discurso oficial e das práticas educativas instituídas na escola, como as orientações produzidas no âmbito de agências internacionais. Tal é o pano de fundo no qual são delineadas algumas das faces da inclusão escolar no país, em sua relação com os processos de exclusão social. - Papirus Editora
Este artigo analisa as relações de poder-saber produtoras da deficiência nos discursos midiáticos do Portal do Professor do MEC. A partir da perspectiva foucaultiana de análise arqueológica do discurso, constatamos que a produção discursiva sobre a deficiência é realizada de modo híbrido, pois, ao mesmo tempo em que se fundamenta em um discurso inclusivo, que afirma o direito de ser diferente, ataca essa individualidade, fazendo aparecer um sujeito universal, reduzido nas conceitualizações médicas da deficiência. O Portal, ao prescrever práticas pedagógicas que cumpram as metas educacionais propostas pelo Estado brasileiro, pode produzir um efeito contrário, pois muito do que é proposto está atrelado a uma concepção de educação patologizante, o que contraria os pressupostos da inclusão.
A produção teórica tem se tornado ampla no que se refere às discussões sobre o processo de inclusão de crianças com alguma deficiência. Por outro lado, o fazer pedagógico ainda se mostra incipiente no desenvolvimento de práticas inclusivas com tais crianças. Concordando com o que diz David Rodrigues, também entendemos que o discurso sobre inclusão tem sido rapidamente absorvido pelos professores, mas as suas práticas ainda têm se modificado de forma muito lenta. Considerando essa lacuna, o projeto “Inclusão: práticas pedagógicas, aquisição do sistema de escrita e outras aprendizagens” busca acompanhar, analisar, intervir e orientar práticas pedagógicas de professores da Educação infantil e/ou do ensino fundamental I que atuam com crianças com deficiência. O acompanhamento, aliado às intervenções pedagógicas e aos cursos de formação continuada, é a principal ação do projeto e busca a formação do professor da educação básica e do aluno de licenciaturas, no que tange à compreensão sobre a inclusão, processos de aprendizagem e a elaboração de práticas pedagógicas que favoreçam a aprendizagem da criança com deficiência.
Este livro é resultado de uma pesquisa de Mestrado, realizada no Programa de Pós- Graduação em Educação da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia. Tal pesquisa teve por fundamentação teórica a Análise do Discurso (AD). As contribuições de autores e estudiosos da AD foram essenciais, especialmente de Michel Pêcheux, Eni P. Orlandi e Michel Foucault. Grande parte dos textos analisa os enunciados dos sujeitos envolvidos com a Educação Inclusiva e a legislação que assegura essa modalidade de ensino. A memória discursiva sustenta cada enunciado, torna possível todo dizer, que retorna sob a forma do pré-construído. Esse processo é possível por meio das condições de produção, na qual se leva em conta os sujeitos e a sua exterioridade. Assim, cada dito, ou cada apagamento nos dizeres sobre Educação Inclusiva só é possível a partir de uma memória que permite cada dizer. Todo discurso se constitui a partir de uma memória discursiva e do esquecimento de outro discurso. Todo o processo de mudança de paradigma resulta em transformações nos dizeres, a escolha do léxico não é individual, mas faz parte de um processo no qual o sujeito está assujeitado a uma formação ideológica e por meio do interdiscurso movimenta os enunciados próprios de determinado discurso. A Educação Inclusiva é crivada por vários discursos, tais como: o clássico, o medieval e o religioso. Atualmente é marcada pelo discurso jurídico que estabelece a função de espelho para os sujeitos inerentes a este processo de inclusão escolar.
A produção teórica tem se tornado ampla no que se refere às discussões sobre o processo de inclusão de crianças com alguma deficiência. Por outro lado, o fazer pedagógico ainda se mostra incipiente no desenvolvimento de práticas inclusivas com tais crianças. Concordando com o que diz David Rodrigues, também entendemos que o discurso sobre inclusão tem sido rapidamente absorvido pelos professores, mas as suas práticas ainda têm se modificado de forma muito lenta. Considerando essa lacuna, o projeto "Inclusão: práticas pedagógicas, aquisição do sistema de escrita e outras aprendizagens" busca acompanhar, analisar, intervir e orientar práticas pedagógicas de professores da Educação infantil e/ou do ensino fundamental I que atuam com crianças com deficiência. O acompanhamento, aliado às intervenções pedagógicas e aos cursos de formação continuada, é a principal ação do projeto e busca a formação do professor da educação básica e do aluno de licenciaturas, no que tange à compreensão sobre a inclusão, processos de aprendizagem e a elaboração de práticas pedagógicas que favoreçam a aprendizagem da criança com deficiência.