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Arts of Perception offers a new account of a key period in Spanish history and culture and a fundamental reassessment of its major writers and intellectuals, including Gracián, Quevedo, Calderón, Saavedra Fajardo, López de Vega, and Sor Juana. Reading these figures in the context of European thought and the new science, and philosophy, the study considers how they developed various ‘arts of perception’ - complex perceptual strategies designed to overcome and exploit epistemic problems to enable an individual to act effectively in the moral, political, social or religious sphere. The study takes as its subject the distinctive epistemological mentality behind such ‘arts of perception’. This mentality was fostered by the creative interaction of scepticism and Stoicism, and found expression in the key concepts ser/parecer and engaño/desengaño. The work traces the emergence, development, and impact of these concepts on Spanish thought and culture. As well as offering new interpretations of specific major figures, Arts of Perception offers an interpretation of the mentality of an entire culture as it made the fraught transition to intellectual modernity. As such it ranges over numerous discourses and formative contexts and provides a wealth of new material which will be of use to all those seeking to understand and interpret the literature, culture and thought of Golden Age Spain. This book was previously published as a special issue of The Bulletin of Spanish Studies.
Talvez o poeta mais original da literatura inglesa, William Blake foi uma espécie de símbolo das manifestações socioculturais dos anos 1960 e 1970. Ao lado da psicologia de Carl Jung e Sigmund Freud, da filosofia e da religião orientais, das experiências da geração beat e do flower-power, via-se em sua poesia a expressão de uma nova era de Aquário, a rejeição de uma ordem mundial fundada no materialismo em detrimento da espiritualidade. Passado meio século, aquelas manifestações são história, ou adquiriram outras formas, mas a ordem mundial permanece, de ponta-cabeça, mais materialista e mais bruta. E a poesia de Blake continua instigante expressão dos valores humanos, ainda mais relevante. Visões assinala essa relevância: reúne onze livros que Blake publicou de 1789 a 1795, com os quais procura evidenciar a coerência do essencial da obra e afastar a distorcida percepção de insanidade do autor. Os poemas testemunham a formação e o amadurecimento de sua visão de mundo, num fértil período de quase sete anos, quando na casa dos trinta: aqui o leitor encontra dos poemas líricos das Canções de Inocência e Experiência até o que se convencionou chamar de "profecias menores". A partir de 1794, Blake embarcou na sequência dos poemas-profecias menores, que o prepararam para os maiores (Milton e Jerusalem, escritos e gravados quase ao mesmo tempo entre 1804 e 1820). O primeiro deles é Europa, uma Profecia, uma narrativa política, seguido de O Livro de Urizen. A Canção de Los, O Livro de Ahania e O Livro de Los, todos de 1795, compõem a "Bíblia do Inferno" prometida em O Matrimônio do Céu e do Inferno: "Possuo também A Bíblia do Inferno, que o mundo há de possuir, quer queira, quer não". O escritor Anthony Burgess disse com clareza: "A razão, na verdade, é perigosa, assim como é a ciência; se todos nós vivermos num estado de liberdade individual plena, despreocupados com as leis, confiando no poder da percepção e, num nível inferior, no instinto, alcançaremos o céu na terra, que Blake chama de Jerusalém no prefácio de Milton". Na terminologia blakeana, alcança-se a plenitude espiritual através da imaginação. "Se as portas da percepção estivessem limpas, tudo se mostraria ao homem tal como é: infinito." Pouco lido e ignorado por seus contemporâneos, Blake foi "descoberto" vinte anos após sua morte, em 1827, quando impressões tipográficas dos poemas começaram a aparecer. Mas jamais foi popular, sempre foi controverso, mesmo entre outros poetas. Thomas Stearns Eliot, por exemplo, reconheceu nele uma "honestidade contra a qual o mundo inteiro conspira, porque é desagradável. A poesia de Blake tem o desagrado da grande poesia". Quase um elogio, porque, para Eliot, essa honestidade era limitada por sua falta de educação literária, o que o tornava um "ingênuo". Blake, concluiu Eliot, tinha "uma notável e original sensibilidade para a língua e a musicalidade da língua, e o dom da visão alucinada. Se estes tivessem sido controlados por um respeito pela razão impessoal, teria sido melhor para ele". Faltava a seu gênio "uma estrutura de ideias tradicionais e reconhecidas que lhe teriam impedido de entregar-se a uma filosofia própria, e assim concentrasse a atenção nos problemas do poeta. [...] A concentração resultante dessa estrutura de mitologia, teologia e filosofia é uma das razões pelas quais Dante é um clássico, e Blake apenas um poeta de gênio". Eliot falava em defesa das tradições latinas, a seu ver fundamentais para a cultura do Ocidente, ciente de que eram exatamente o que Blake rechaçava — e no entanto, dogmático, deu o veredito. Blake decerto não lhe teria dado ouvidos. "A verdade jamais será dita de modo compreensível sem que nela se creia. Suficiente! ou Demasiado."
Al leer este libro, sea muy cuidadoso en no dejar pasar por alto una palabra que no comprendas plenamente. La única razón por la que una persona abandona la lectura de un libro o se vuelve confusa e incapaz de comprender, es porque ha pasado por alto una palabra o frase que no comprendió. Si el libro llega a ser confuso o usted parece no comprenderlo, habrá una palabra justo antes que usted no comprendió. No vaya más adelante, retroceda a ANTES de que se metiera en problemas, encuentre la palabra mal entendida y defínala. Use siempre un diccionario, que este completo, no use diccionarios pequeños.
Essays on key aspects of cultural, religious, and intellectual life in early modern Spain.
Saberes con sabor: Culturas hispánicas a través de la cocina es un manual avanzado que responde al creciente interés por el estudio de las prácticas culinarias y alimenticias de Ibero-América, sin desatender ni la lengua ni la cultura de esas regiones del mundo. Cada capítulo comprende aspectos vinculados con recetas, lengua, arte y teoría. Los estudiantes son expuestos a temas de geografía, historia, literatura, política, economía, religión, música e, incluso, cuestiones de género que estarían implicadas en la elaboración y en el consumo de ciertas comidas. Y, esto, mientras mejoran sus habilidades en temas esenciales y específicos del español. A lo largo del libro, están incorporados materiales de internet —como vínculos para videos, registros sonoros, referencias históricas, sitios web de cocina y contenidos suplementarios para la investigación. Muy útil en cursos universitarios, Saberes con sabor es un recurso original y único de aprendizaje para estudiantes fascinados por los placeres del paladar y, de igual manera, con una genuina pasión por las culturas hispánicas.
When a term is overused, it tends to fall out of fashion. Cynicism seems to be an exception. Its polytropic versatility apparently prevents any discontinuation of its application. Everyone knows that cynicism denotes that which is deemed deleterious at a given time; and every time will specify its toxicities – the apparent result being the term’s non-specificity. This study describes the cynical stance and statement so as to render the term’s use scholarly expedient. Close readings of textual sources commonly deemed cynical provide a legible starting point. A rhetorical analysis of aphorisms ascribed to the arch-Cynic Diogenes facilitates describing the design of cynical statements, as well as the characteristic features of the cynical stance. These patterns are identifiable in later texts generally labeled cynical – above all in Machiavelli’s Principe. With recourse to the Diogenical archetype, cynicism is likewise rendered describable in Gracián’s Oráculo manual, Diderot’s Le neveu de Rameau, and Nietzsche’s Posthumous Fragments. This study’s description of cynicism provides a phenomenon otherwise considered amorphous with distinct contours, renders transparent its workings, and tenders a dependable basis for further analyses.
Hippocratic Lives and Legends examines the ideal of the ancient physician and processes of biographical fiction that shaped the legend of Hippocrates. Focusing on three stories in particular — how Hippocrates cured the plague, Hippocrates' detection of King Perdiccas' lovesickness, and Hippocrates' refusal to serve Artaxerxes, King of Persia — J.R. Pinault traces the development of these legends from their Hellenistic origins to the end of antiquity and into the Islamic world. In addition, Hippocrates Lives and Legends will prove a useful reference work. J.R. Pinault brings together in a convenient format the classical biographies of Hippocrates and the principal Arabic lives, translated here for the first time. Each text is discussed in detail, and the Greek and Latin texts of the classical lives are made available in the appendices.